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Sindireceita acompanha audiência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad na Câmara dos Deputados

Foram quase três horas de discussões e debates com a participação de dezenas de deputados federais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad falou sobre diversos temas como a reforma do Imposto de Renda, em especial isenção de IR

11 de junho de 2025 às 14:25
Atualizado: 11 de junho de 2025 às 14:33

O diretor de Assuntos Parlamentares do Sindireceita, Sérgio Castro acompanhou na manhã desta quarta-feira, dia 11, a Audiência Pública conjunta da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) que contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Foram quase três horas de discussões e debates com a participação de dezenas de deputados federais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad falou sobre diversos temas como a reforma do Imposto de Renda, em especial isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil (PL 1087/25) e mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); outros pontos relacionados a regulamentação da reforma Tributária; responsabilidade fiscal e aumento da arrecadação; impacto das metas fiscais sobre a capacidade de investimento público, particularmente em áreas como educação, saúde e infraestrutura; crescimento da dívida pública; sobre o programa de empréstimos consignados entre outros temas.

O ministro iniciou sua apresentação destacando os avanços macroeconômicos do governo Lula e a melhora em diversos índices como crescimento econômico, aumento do emprego formal, da massa salarial e redução da inflação entre outros. Em relação ao crescimento econômico, o ministro lembrou que a economia brasileira cresceu 3% ao ano, praticamente o dobro da taxa de crescimento observada nos 10 anos anteriores ao atual governo. “A taxa de desemprego está na mínima histórica, a renda e o salário vem subindo, de uma maneira geral, e mantivemos a meta de inflação. Instituímos uma série de novos mecanismos que dão segurança às famílias brasileiras, sobretudo o encadeamento de Bolsa Família, Seguro-Desemprego e aumento real de salário mínimo. Esses três instrumentos encadeados oferecem ao trabalhador mais segurança, porque ele não se vê desprotegido em nenhum momento da sua vida. Ele está sempre atendido por algum programa social”, destacou.

O ministro ressaltou que a economia brasileira pode continuar crescendo acima da média mundial, principalmente se as medidas econômicas enviadas ao Congresso forem aprovadas. Ao falar sobre a reforma Tributária Haddad reforçou o compromisso de crescimento com sustentabilidade. “O Brasil, só no primeiro trimestre deste ano, cresceu 1,4%, continua e pode continuar crescendo. Temos que ter a coragem de enfrentar determinados tabus e corrigir determinadas distorções do nosso sistema tributário e orçamentário”, reforçou.

 

 

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